Autoavaliação do Programa
A Autoavaliação do Programa de Pós-Graduação (PPG) stricto sensu da Universidade Ceuma (UNICEUMA) visa a melhoria contínua dos serviços educacionais prestados e, desta forma, constituindo em ferramenta estratégica e de gestão permanente. Constitui em um dos itens de avaliação do Programa pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Em 2019, a CAPES divulgou, por meio do Relatório do Seminário de Meio Termo, novas normas de avaliação e diretrizes para a Autoavaliação dos PPGs. Neste documento, a CAPES esclarece como a Autoavaliação deve ser feita, inclusive que deve estar em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
A Autoavaliação do Programa de Pós-graduação em Biologia Microbiana (PPGBM, nível mestrado/UNICEUMA) foi integrado ao Projeto de Autoavaliação Institucional (PAI) da UNICEUMA e levou em consideração os resultados das últimas avaliações externas e as metas e objetivos do Programa.
A Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão estabeleceu parceria com a Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UNICEUMA, com a participação da Coordenadoria de Pesquisa, das Coordenadorias de Programa de Pós-Graduação stricto sensu e do Núcleo de Tecnologias Educacionais (NUTED) para a institucionalização da Autoavaliação dos Programas de Pós-Graduação stricto sensu.
A Autoavaliação no Programa é compreendida como um processo de monitoramento de sua qualidade, sendo conduzida no sentido de aperfeiçoamento da missão pedagógica, com foco na formação discente pós-graduada na perspectiva da inserção social, científica, tecnológica e/ou profissional; na formação de profissionais críticos, com capacidade técnica e humana; e com propósito social, no sentido de atender às necessidades da população.
As estratégias para a Autoavaliação foram construídas em consonância com o PDI (2017-2026) e com metodologia apropriada ao ciclo avaliativo a aos padrões de qualidade para os programas de pós-graduação stricto sensu.
O processo de autoavaliação construído busca identificar as potencialidades e fragilidades relacionadas ao PPGBM, seja no âmbito do Programa, da infraestrutura, dos discentes, docentes e corpo técnico-administrativo. Visa fortalecer os atores envolvidos na Autoavaliação e as relações de cooperação entre os mesmos. Os respondentes dos instrumentos de Autoavaliação são discentes, egressos, egressos evadidos, docentes, coordenadores e técnico-administrativos.
Os membros da equipe de Autoavaliação foram responsáveis pela estruturação do projeto (ANEXO 1), pela realização de fóruns de discussão para a elaboração e aplicação dos instrumentos de autoavaliação, análises dos dados, formulação de cronograma para devolutivas de resultados por meio de reuniões, relatório do ciclo avaliativo, e sumário de resultados no site do programa.
Os instrumentos de Autoaliavação exploram as seguintes dimensões: Programa e Infraestrutura; Formação discente e Impacto na Sociedade. Quanto a dimensão Programa e Infraestrutura, os seguintes aspectos foram trabalhados: Características do Programa (aderência das áreas de concentração, linhas de pesquisa, atualização das linhas de pesquisa, disciplinas/matriz curricular, conteúdo curricular; e disciplinas [coerência, conteúdo, didática]; Avaliação de aprendizagem; pontos fortes; pontos fracos; potencialidades e fragilidades); Infraestrutura (organização do programa e gestão, espaços laboratoriais, acervos institucionais, parcerias/intercâmbios, acesso ao programa, divulgação e seleção dos candidatos, dissertação/tese e produtos); Visão dos alunos matriculados e egressos sobre o programa (Perfil; objetivos do curso; conteúdo curricular; disciplinas [coerência, conteúdo, didática]; infraestrutura disponível [salas de aula, laboratórios, bibliotecas, acesso a periódicos]; expectativas; frequência; pontos fracos, pontos fortes, fragilidades; ambiente; e dissertação/tese [contribuições, incentivos]; site [acesso, clareza]); Visão dos docentes sobre o programa (Perfil; objetivos do curso; conteúdo curricular; disciplinas [coerência, conteúdo, didática]; infraestrutura disponível [salas de aula, laboratórios, bibliotecas, acesso a periódicos]; expectativas; pontos fracos, pontos fortes; conforto ambiental [luminosidade, ruído, temperatura]; dissertação [contribuições, incentivos]; e site [acesso, clareza]); Capacitação docente (titulação e formação continuada, estágios em outras Instituições de Ensino Superior de referência ou no exterior); e capacitação dos técnicos-administrativos (formação continuada).
Quanto a dimensão formação discente, os seguintes aspectos foram trabalhados: Qualidade dos recursos humanos formados (atuação docente, produção cientifica e técnica, atividades de pesquisa, qualidade das dissertações/teses, destino e área de atuação dos egressos, produção científica, inserção e parcerias com instituições, eficiência de formação, e envolvimento dos docentes nas atividades do programa); Trajetória dos egressos (alinhamento com o mercado de trabalho/área de atuação, inserção em instituições do ensino superior, especialmente na pós-graduação ou em atividades de pesquisa, inserção no mercado de trabalho, empregabilidade, nível e status de emprego); Situação de evadidos (motivação de desistências dos programas, fatores relevantes, e opções de retorno para os programas).
Quanto a dimensão impacto na sociedade, os seguintes aspectos foram abordados: Popularização do conhecimento adquirido (divulgação da produção dos programas em eventos científicos, publicações técnicas, feiras, dentre outros); Parcerias (projetos interinstitucionais com instituições públicas e privadas); Responsabilidade social (parceria com cursos de graduação para execução de ações sociais em saúde, meio ambiente e sustentabilidade); Inovação (entrega de produtos e/ou serviços à sociedade local e decorrentes de inovações desenvolvidas no programa); Formação de recursos humanos (exercício de cargos públicos e funções particulares com qualidade profissional por egressos dos programas).