Uso de imunoglobulinas na terapêutica da púrpura trombocitopênica imune

Ercínia Gomes Duailibe Barros, Jéssica Gomes Duailibe Barros, Lise Feitosa Novais Miranda, Gissela Santos Lindoso, Lilalea Gonçalves França

Resumo


A trombocitopenia é um achado comum na prática clínica e a Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI) é uma de suas várias causas, antigamente considerada idiopática. Caracteriza-se por doença autoimune com queda da quantidade absoluta de plaquetas e aumento do risco de sangramento. Para fins diagnósticos, divide-se em recentemente diagnosticada, persistente e crônica. Entre os 30 e 60 anos é mais prevalente em mulheres, tornando-se equivalente em ambos os sexos após essa idade e sendo mais autolimitada na infância. Entre os possíveis sintomas, podem ocorrer petéquias, equimoses, sangramento de mucosas, e outros, sendo que nem todos os pacientes apresentam sintomas. A primeira-linha terapêutica da PTI é composta por corticosteroides, imunoglobulina intravenosa (IgIV) e imunoglobulina anti-D. Ambas as imunoglobulinas levam tempos semelhantes para uma resposta inicial. Apesar dos estudos acerca dos mecanismos de ação da IgIV e seu potencial de supressão de auto-anticorpos, a literatura não é clara acerca de sua dose ótima, tempo de infusão e desconsidera seu alto custo neste tratamento. A anti-D pode ser alternativamente utilizada em paciente Rh(D)-positivos e com baço intacto. Ensaios clínicos adicionais são indispensáveis para otimizar o custo-efetividade na terapêutica da PTI, além de reduzir sua toxicidade.

 

Palavras-chave: Púrpura. Trombocitopenia. Imunoglobulina.

      

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DOI: https://doi.org/10.24863/rib.v10i3.341

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