ATENDIMENTO E GESTÃO COMO INDICADOR DE QUALIDADE NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA: REVISÃO DE LITERATURA
Resumo
O acolhimento com classificação de risco é a ferramenta preconizada pelo Ministério da Saúde nos serviços de emergências para facilitar o tempo de atendimentos e as prioridades de acordo com o grau de gravidade de cada situação. Assim, a avaliação e o monitoramento da qualidade dos serviços de acolhimento na urgência e emergência são indispensáveis na melhoria do atendimento ao usuário que procura o serviço hospitalar de emergência. A revisão incluiu estudos do tipo artigos e periódicos publicados entre 2013 e 2017, indexados nas bases de dados do Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os resultados demonstram uma nova realidade de ambientes e parâmetros de trabalho, identificando aspectos de condições inadequadas e ausência de prioridades em atendimentos graves. Destacando a gestão do cuidado por equipes multiprofissionais, ampliando responsabilidades. Dentre os principais enfoques abordados na realidade encontrada, é de suma importância a identificação de necessidades da estrutura física e de capacidade profissional, priorizando o usuário dentro de uma gestão com qualidade no atendimento.
Texto completo:
PDFReferências
Barbosa LR, Melo MRAC. Relações entre qualidade da assistência de enfermagem: revisão integrativa da literatura. Rev Bras Enferm. 2008;61(3):366-70.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.395, de 11 de outubro de 2011. Organiza o Componente Hospitalar da Rede de Atenção às Urgências no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil, Brasília (DF); 2011 out 13; Seção 1:79-82.
Domiciano V, Fonseca AS. Tempo médio para atendimento do cliente em um departamento de emergência de um hospital privado. Nursing. 2008;11(119):182-8.
Kurcgant P, Tronchin DMR, Melleiro MM. A construção de indicadores de qualidade para a avaliação de recursos humanos nos serviços de enfermagem: pressupostos teóricos. Acta Paul Enferm. 2006;19(1):88-91.
Oliveira GN, Silva MFN, Araujo IEM, Carvalho Filho MA. Perfil da população atendida em uma unidade de emergência referenciada. Rev Latino-Am Enfermagem. 2011;19(3):1-9.
D’Innocenzo M, Adami NP, Cunha ICKO. O movimento pela qualidade nos serviços de saúde e enfermagem. Rev Bras Enferm. 2006;59(1):84-8.
Donabedian A. Criteria, norms and standarts of quality: what do they mean. Am J Public Health. 1981 April; 71(4): 409-12.
Poll MA, Lunardi VL, Lunardi Filho WD. Atendimento em unidade de emergência: organização e implicações éticas. Acta Paul Enferm. 2008;21(3):509-14.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Município de São Luís. Rio de Janeiro: IBGE; 2015 [acesso em 2017 nov 22]. Disponível em: http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=211130&search=maranhao|sao-luis.
Almeida HMS. Programa de Qualidade do Governo Federal aplicado à Saúde. Rev Adm Saúde. 2001;3(12):5-10.
Balsanelli AP, Jericó MC. Os reflexos da gestão pela qualidade total em instituições hospitalares brasileiras. Acta Paul Enferm. 2005;18(4):397-402.
Rossaneis MA< Gabriel CS, Haddad MCFL, Melo MRAC, Bernardes A. Indicadores de qualidade utilizados nos serviços de enfermagem de hospitais de ensino. Rev Eletr Enf. 2014;16(4):769-76.
Silva MFN, Oliveira GN, Pergola-Marconato AM, Marconato RS, Bargas EB, Araujo IEM. Protocolo de avaliação e classificação de risco de pacientes em unidade de emergência. Rev Latino-Am Enfermagem. 2014;22(2):255-61.
Probst MA, Kanzaria HK, Frosch DL, Hess EP, Winkel G, Ngai KM, et al. Perceived appropriateness of shared decision-making in the emergency department: a survey study. Acad Emerg Med. 2016;23(4):375-81.
Olsen JC, Ogarek JL, Goldenberg EJ, Sulo S. Impact of a chronic pain protocol on emergency department utilization. Acad Emerg Med. 2016;23(4):424-32.
McGrath J, LeGare A, Hermanson L, Repplinger MD. The impact of a flexible care area on throughput measures in an academic emergency department. J Emerg Nurs. 2015;41(6):503-9.
Griffiths D, Morphet J, Innes K, Crawford K, Williams A. Communication between residential aged care facilities and the emergency department: a review of the literature. Int J Nurs Stud. 2014;51(11):1517-23.
Lima CA, Santos BTP, Andrade DLB, Barbosa FA, Costa FM, Carneiro JA. Qualidade dos prontos-socorros e prontos-atendimentos: a satisfação dos usuários. Einstein. 2015;13(4):587-93.
Liu Y, Jiang Y, Tang S, Qiu J, Zhong X, Wang Y. Analysis of the equity of emergency medical services: a cross-sectional survey in Chongqing city. Int J Equity Health. 2015;14:150.
Deslandes SF. Frágeis Deuses: profissionais da emergência entre danos da violência e recriação da vida. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2002.
Arouca ASS. Medicina preventiva e sociedade. In: O dilema preventivista: contribuição para a compreensão e crítica da medicina preventiva. Rio de Janeiro: UNESP/ FIOCRUZ; 2003.
Merhy EE. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Hucitec; 2002.
Rollo AA. É possível construir novas práticas assistenciais no hospital público? In: Merhy EE, Onocko R. Agir em saúde: um desafio para o público. São Paulo: Hucitec; 1997. p. 321-39.
DOI: https://doi.org/10.24863/rib.v10i1.210
Apontamentos
- Não há apontamentos.