AVALIAÇÃO DA AUTONOMIA FUNCIONAL EM IDOSOS COMUNITÁRIOS
Resumo
Objetivo: Avaliar a autonomia funcional em idosos comunitários. Materiais e métodos: Caracterizou-se como uma pesquisa de campo do tipo descritiva, observacional, e transversal, realizada com 34 idosos comunitários com idade igual ou superior a 60 anos, de ambos os sexos, na União de Moradores do bairro Sol e Mar, do município de São Luís. Foi utilizado o Questionário validado GDLAM. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Humanos (CEP), da Universidade CEUMA, sob parecer nº 289.169/2013. Os dados foram digitados e analisados no SPSS 18.0. Na estatística descritiva, as variáveis qualitativas são apresentadas através de frequências absolutas e relativas. Para comparar a autonomia funcional por sexo e faixa etária foi utilizado o Qui-quadrado sendo considerado significativo p ≤ 0,05. Resultados: Foi verificado que 85,3% (29) dos idosos apresentam autonomia fraca. Na comparação da autonomia por sexo verificou-se que entre as idosas 83,9% apresentam autonomia fraca e entre os homens 100%. Com relação à faixa etária, embora tenha sido observado que 89,5% dos idosos com idade entre 60 e 70 anos tenham autonomia fraca e aqueles com idade entre 71 e 81 anos apenas 80,0% tenham autonomia fraca. Conclusão: Concluiu-se que a grande maioria da amostra estudada apresentou níveis baixos de autonomia funcional, em especial nos idosos com menor faixa etária.
Texto completo:
PDFReferências
BARBOSA, R. et al. Avaliação da capacidade funcional dos idosos e fatores associados a incapacidade. Revista Ciência & Saúde Coletiva; 2014; 19(8):3321-3322.
FREITAS, R.S. et al. Capacidade funcional e fatores associados em idosos: Estudo populacional, Revista Acta Paulista Enfermagem; 2012; 25(6):937.
GONÇALVES, L.H.T. et al. O idoso institucionalizado: Avaliação da capacidade funcional e aptidão física, Revista Caderno de Saúde Publica; 2010; 26(9):1742.
ANDRIOLO, B.N.G. et al. Avaliação do grau de funcionalidade em idosos usuários de um centro de saúde. Revista Sociedade Brasileira de Clínica Medicina; 2016; 14(3):142.
PINTO, J.M. et al. Doenças crônicas, capacidade funcional, envolvimento social e satisfação em idosos comunitários: estudo fibra, Revista Ciência & Saúde Coletiva; 2013; 18(12):3458.
DANTAS, E. E. M.; VALE, R. G. S. Protocolo GDLAM na Avaliação da Autonomia Funcional. Fitness & Performance Journal, Rio de Janeiro; 2004; 3(3):175-183.
ASSIS, V.G. et al. Prevalência e fatores associados a capacidade funcional de idosos na estratégia saúde da família de Monte Claros, Minas Gerais Brasil. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia; 2014; 17(1):158.
GARCIA, J.S et al. Avaliação da autonomia funcional do idoso ativo e sedentário. Revista Cientifica FUNVIC; 2016; 1(1):65..
MACHADO, F.N. et al. Comparação entre a capacidade e desempenho: um estudo sobre funcionalidade de idosos dependentes. Revista Latino-Am. Enfermagem; 2013; 21(6):1324.
MAIA, L. et al. A funcionalidade como determinante do envelhecimento ativo. INFAD Revista de Psicologia; 2016; 1(2):229.
PASSATTO, J. M. et al. Condições de saúde psicologica, capacidade funcional e suporte social de idoso. Revista Kairós – Gerontologia; 2017; 20(2):51.
FREITAS, C.V. et al. Avaliação de fragilidade, capacidade funcional e qualidade de vida dos idosos atendidos no ambulatório de geriatria de um hospital universitário. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia; 2016; 19(1):124, 2016.
ALENCAR, N.A. et al. Nível de atividade física, autonomia funcional e qualidade de vida em idosas ativas e sedentárias. Revista Fisioter Mov; 2010; 23(3):478.
RUZENE, J.R.S. et al. Avaliação do equilíbrio, mobilidade e flexibilidade em idosas ativas e sedentárias. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia; 2014;17(4):790.
DOI: https://doi.org/10.24863/rib.v10i1.208
Apontamentos
- Não há apontamentos.