Efeitos da fisiomotricidade no risco e medo de quedas em idosas

Luan Antônio dos Santos da Silva, Maria Claudia Gonçalves, Sarah Tarcisia Rebelo Ferreira de Carvalho, Karla Virginia Bezerra de Castro Soares

Resumo


Evidências epidemiológicas apontam que 32% da população idosa com idade entre 65 e 74 anos sofre queda pelo menos uma vez a cada ano. Este percentual aumenta para 35% nos idosos entre 75 e 84 anos e atinge os 51% naqueles acima de 85 anos. Objetivo: analisar os efeitos da Fisiomotricidade na minimização do risco de quedas e no medo de cair. Material e métodos: Estudo realizado com 30 idosas hígidas, do gênero feminino, com idade entre 70 e 75anos, com capacidade física e cognitiva para realizar os testes previamente escolhidos e disponibilidade para participar da pesquisa. Foram aplicadas as escalas de Tinetti e Falls Efficacy Scale International (FES-1-BRASIL), para avaliar o risco e medo de cair respectivamente, ambos aplicados antes e após um programa de fisiomotricidade, realizado duas vezes por semana, por 50 minutos/dia, durante três meses. A análise estatística foi realizada por meio do programa SPSS 18.0, sendo considerado significativo p<0,05. Resultados: Para o risco de quedas antes e após a intervenção o índice de Tinetti apontou valores de 21 e 25, com z de - 4,80 e p=0,000. Com relação ao medo de cair os valores de escores foram de 30 antes da intervenção e 21 após, com z de -4,57 e p= 0,000. Conclusão: O treinamento da Fisiomotricidade por meio do protocolo proposto neste estudo promoveu redução do risco e medo de cair das idosas estudadas, sugere-se que sejam feitos novos estudos clínicos com presença de grupo controle e maior número de participantes.

 

Palavras-chave: Risco de queda. Medo de cair. Idoso. 


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DOI: https://doi.org/10.24863/rib.v7i1.13

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