PREVALÊNCIA NA PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA, NAS DIMENSÕES DE SAÚDE FÍSICA/MENTAL NO AMBULATÓRIO DE DERMATOLOGIA DA UNIVERSIDADE CEUMA
Resumo
Esse estudo teve como objetivo avaliar o impacto das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) e da qualidade de vida (QV), em pacientes que buscam atendimento médico na especialidade de Dermatologia, identificando a prevalência do nível da QV nos pacientes. As sensações físicas de dor e desconforto, não são as únicas variáveis elegíveis para a percepção da saúde, mas também envolvem consequências sociais e psicológicas da doença. Via de regra, as DCNTs, acometem pessoas de todas as faixas etárias e étnicas, desencadeando eventos de efeitos danosos, além de corroborarem para a coexistência de complicações a nível multidimensional na vida do paciente, gerando dano a sua QV. Trate-se de um estudo transversal, bibliográfico, descritivo e sistematizado com pacientes de ambos os sexos, que frequentaram o ambulatório de dermatologia na Universidade Ceuma, no período de maio 2016 a dezembro 2016. Sendo os dados obtidos a partir de entrevistas individualizadas na pré ou pós consulta. Foi utilizado o SF-36 na avaliação da QV, com o objetivo de avaliar a prevalência da pior percepção da QV. Dos 38 pacientes avaliados, 7 (18,4%) apresentavam pior escore da QV, desses 71,4% eram mulheres, 100% pior escore no aspecto emocional, 85,7% pior escore no aspecto físico e 71,4% pior escore na saúde mental. A partir dos resultados pode concluir que é significativa a prevalência da pior percepção da QV nos pacientes que frequentam o ambulatório e que medidas que busquem melhorias do aspecto emocional, físico e de saúde mental devem ser instituídas para efetividade do tratamento.
PALAVRAS-CHAVE: Doenças crônicas não transmissíveis; Qualidade de Vida; SF-36.
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PDFReferências
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DOI: https://doi.org/10.24863/rccp.v30i2.147
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