PREVALÊNCIA NA PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA, NAS DIMENSÕES DE SAÚDE FÍSICA/MENTAL NO AMBULATÓRIO DE DERMATOLOGIA DA UNIVERSIDADE CEUMA

Rodrigo Sevinhago, Matheus Cardoso Silva, Karine de Paiva Lima Nogueira Nunes, Joana Kátya Veras Rodrigues Sampaio Nunes

Resumo


Esse estudo teve como objetivo avaliar o impacto das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) e da qualidade de vida (QV), em pacientes que buscam atendimento médico na especialidade de Dermatologia, identificando a prevalência do nível da QV nos pacientes. As sensações físicas de dor e desconforto, não são as únicas variáveis elegíveis para a percepção da saúde, mas também envolvem consequências sociais e psicológicas da doença. Via de regra, as DCNTs, acometem pessoas de todas as faixas etárias e étnicas, desencadeando eventos de efeitos danosos, além de corroborarem para a coexistência de complicações a nível multidimensional na vida do paciente, gerando dano a sua QV. Trate-se de um estudo transversal, bibliográfico, descritivo e sistematizado com pacientes de ambos os sexos, que frequentaram o ambulatório de dermatologia na Universidade Ceuma, no período de maio 2016 a dezembro 2016. Sendo os dados obtidos a partir de entrevistas individualizadas na pré ou pós consulta. Foi utilizado o SF-36 na avaliação da QV, com o objetivo de avaliar a prevalência da pior percepção da QV. Dos 38 pacientes avaliados, 7 (18,4%) apresentavam pior escore da QV, desses 71,4% eram mulheres, 100% pior escore no aspecto emocional, 85,7% pior escore no aspecto físico e 71,4% pior escore na saúde mental. A partir dos resultados pode concluir que é significativa a prevalência da pior percepção da QV nos pacientes que frequentam o ambulatório e que medidas que busquem melhorias do aspecto emocional, físico e de saúde mental devem ser instituídas para efetividade do tratamento.

PALAVRAS-CHAVE: Doenças crônicas não transmissíveis; Qualidade de Vida; SF-36.


Texto completo:

PDF

Referências


ABEGUNDE, D.O.; e et al. The burden and costs of chronic diseases in low-income and middle-income countries. The Lancet, London: The Lancet Publications; Oxford: Elsevier, v. 370, n. 9603, p. 1929-1938, Dec. 8, 2007. Disponível em: . Acesso em: 21 mar. 2018.

ACHUTTI, A.; AZAMBUJA, M.I.R. Chronic non-communicable diseases in Brazil: the health care system and the social security sector. Ciência & Saúde Coletiva, 9(4):833-840, 2004.

CUNDALE, K.; WROE, E.; MATANJE-MWAGOMBA, B.L., MUULA, A.S.; GUPTA, N.; BERMAN, J.; e et al. Reframing noncommunicable diseases and injuries for the poorest Malawians: the Malawi National NCDI Poverty Commission. Malawi Medical Journal, 29(2), 194–197, 2017. Disponível em: . Acesso: 20 mar. 2018.

CUREAU, F.V.; DUARTE, P.; SANTOS, D.L.; e et al. Clustering of risk factors for non-communicable diseases in Brazilian adolescents: Prevalence and correlates. J Phys Act Health. 2014;11. Disponível em: . 21 mar. 2018.

KOŁTUNIUK, A; ROSIŃCZUK, J. The influence of gender on selected risk factors for chronic non-communicable diseases in patients hospitalized in surgical wards: A cross-sectional study. Adv Clin Exp Med. 2018. Dispoonível em: . Acesso em: 22 mar. 2018.

SILVA, C.A.S.; FERREIRA, C.E.S. Efeitos de um programa de reabilitação cardíaca na qualidade de vida relacionada à saúde (SF-36). Educação Física em Revista [on-line]. 2011;5(1). Disponível em: .

SMELTZER, S.C.; BARE, B.G.; BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005. p.275-80. Karine Zortéa - Departamento de Psiquiatria, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS – Brasil: Quality of Life in Chronic Diseases.

WESONGA R.; GUWATUDDE, D.; BAHENDEKA, S.K.; e et al. Burden of cumulative risk factors associated with non-communicable diseases among adults in Uganda: evidence from a national baseline survey. International Journal for Equity in Health. 2016; Disponível em: . Acesso em: 21 mar. 2018.

WESONGA, R.; OWINO, A.; SSEKIBOOBO, A.; e et al. Health and human rights: a statistical measurement framework using household survey data in Uganda. BMC Int Health Hum Rights. 2015;15. Disponível em: . Acesso em: 21 mar. 2018.

WHO - World Health Organization. STEPS instruments for NCD risk factors (core and expanded version 1.4): the WHO STEPwise approach to Surveillance of noncommunicable diseases (STEPS) 2001).




DOI: https://doi.org/10.24863/rccp.v30i2.147

Apontamentos

  • Não há apontamentos.